Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Figura 1 – Parte superior da placa KTU 1.118
Em publicações anteriores apresentei o resultado de análises a topónimos do nosso território que me levaram a colocar como forte hipótese a sua origem fenícia.
Numa primeira publicação, denominada “Por montes e vales, ou talvez não…”, mostrei que o topónimo Vale / Vales ocorre de uma forma que não tem relação direta com a orografia. Ou seja, temos muitas ocorrências em várias áreas do país bastante planas e no sentido inverso, poucas ocorrências em algumas zonas onde seria natural que surgissem.
Em publicações posteriores, “Vale de Ílhavo…” e “Outras possíveis invocações de Baal Ilib no nosso território”, mostrei como os topónimos Vale de Ílhavo e Vale de Lobo podem ter uma origem comum, como espaços de encontro e devoção aos deuses Baal e Ilib. O primeiro destes deuses, era o deus da criação e das tempestades. O segundo, o deus que vela pelos antepassados. Não seria fruto do acaso que em vários destes locais ainda hoje ocorrem romarias que tiveram e têm grande devoção, com realce para a Romaria de Nossa Senhora da Póvoa, na localidade que até 1957 se chamava Vale de Lobo, uma das maiores da Beira Interior.
Chegado a este ponto, uma nova hipótese de trabalho se colocou:
O panteão fenício é bastante vasto, como era comum nos povos que desenvolveram civilizações sofisticadas, como os bem conhecidos panteões egípcio, grego e romano. Na minha publicação inicial fiz uma breve referência a alguns dos principais deuses fenícios. Vários deles tiveram uma relevância pelo menos semelhante a Ilib e Baal. Se a influência fenícia fosse assim tão significativa, deveria ser possível encontrar no nosso território topónimos de outros deuses.
Será que tal se pode constatar? E com que distribuição geográfica?
Vou de seguida resumir a pesquisa feita e as conclusões a que cheguei.
---ooOoo---
Como referi numa publicação anterior, boa parte do que hoje conhecemos sobre esta cultura, resultou dos estudos arqueológicos feitos na antiga cidade de Ugarit, atual Ras Shamra, na Síria.
Figura 2 - Principais rotas comerciais fenícias
(imagem recolhida de https://en.wikipedia.org/wiki/Phoenicia tendo-se acrescentado Ugarit)
Foram encontradas em Ugarit diversas bibliotecas de placas de argila / terracota com textos em escrita cuneiforme. Os estudiosos têm-se debruçado sobre eles e existem na internéte inúmeros estudos publicados. Cada placa de argila encontrada está identificada e catalogada. Todas as placas de Ugarit possuem um código identificador iniciado por “KTU” significando esta sigla “Keilalphabetische Texte aus Ugarit", ou seja, algo como “Textos alfabéticos cuneiformes de Ugarit”.
Se bem que a escrita seja cuneiforme, ao contrário de outras escritas cuneiformes anteriores, já era alfabética, ou seja, um símbolo corresponde a um caracter.
Para esta análise, são de interesse as placas KTU 1.47 e KTU 1.118.
As suas imagens podem ser vistas no anexo 1. A imagem com que se inicia esta publicação mostra a parte superior da placa KTU 1.118.
O que é que estas placas têm de particular?
Contêm ambas listas de deuses do panteão fenício. São listas muito parecidas. A sua transcrição pode ser vista nas duas colunas da esquerda da imagem seguinte [2]. A sua constituição é muito interessante. Não se conhece qual era exatamente a função destas listas, mas presume-se que pudessem ser usadas em rituais semelhantes a procissões, definindo a ordem de precedências. As listas têm denominações para cada “nível hierárquico”. Os primeiros níveis teriam maior relevância.
Figura 3 - Listas de deuses do panteão fenício
Note-se que a escrita fenícia quase não possui vogais. Tal sucede com a generalidade das escritas semíticas, como o hebraico clássico. Daí que as transcrições propostas para os nomes, no que respeita às vogais, resultam de estudos comparativos e por vezes há dúvidas quanto à sua exata vocalização.
KTU 1.47 começa por identificar a lista, como sendo dos Deuses de Saphon. Saphon, atualmente denominado Jebel Aqra, era um monte considerado sagrado, como o Olimpo era na mitologia grega.
No primeiro nível temos uma tríade:
No segundo nível surgem sete referências de deuses Baal. Baal era o deus das tempestades e da criação. A primeira referência inclui o atributo do monte sagrado de Saphon. Não se tem a certeza sobre o real significado das outras seis, mas presume-se que pudessem ser associados a templos e / ou lugares próximos que participassem do culto. De forma semelhante ao que ainda hoje ocorre nas imagens de devoção católica, que têm representações associadas aos locais. Por exemplo, temos o Santo Antão de Caria (minha terra), no concelho de Belmonte e próximo, o Santo Antão do Teixoso, havendo mesmo antigamente alguma rivalidade invocada numa quadra popular. Ou noutros exemplos, as invocações de Jesus Cristo ou da Virgem Maria, tais como a Senhora de Fátima, a Senhora de Lourdes e tantas outras.
A lista prossegue e como podem constatar é longa, mas para este estudo foquei-me nestes dois primeiros níveis.
Sobre Ilib, já mostrei numa publicação anterior que pode ter originado os topónimos Ílhavo (Vale de) e Lobo (Vale de).
Quanto a Baal, a sua correspondência fonética a “Vale” é tão forte, que me limitei a mostrar, numa outra publicação, que a distribuição destes topónimos não está relacionada com a orografia.
Relativamente a “El” surgem algumas dificuldades:
- De acordo com os trabalhos arqueológicos feitos e os textos conhecidos, aparentemente não era adorado em templos [3]. Por vezes é associado às nascentes de água. É uma vez referido como vivendo numa tenda, mais uma vez não associado a um local em particular.
- Trata-se de uma palavra muito curta que só por si dificilmente denominaria uma terra. Poderia surgir integrado numa expressão. Por exemplo a expressão “El o grande”, pode traduzir-se por “Gan El”. De acordo com a base de dados dos códigos postais dos CTT [4], há em Portugal sete localidades denominadas Gandarela. Poderíamos pois pôr esta hipótese de origem, mas seria muito discutível. A partícula “el” é demasiado básica e existe em inúmeros combinações e topónimos, por exemplo, Chelas, ou Aljustrel.
Por estas razões optei por não fazer esta pesquisa em particular.
Nota 2: A origem do prefixo “El” de “El-rei” pode ter tido origem neste deus. A sua correspondência simbólica é perfeitamente coerente com a relevância que se pretende dar à figura do rei. As explicações dadas em alguns dicionários de que deriva do latim “illu” (ver https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/el ) parecem-me pouco razoáveis.
Nota 3: El é muitas vezes denominado nos textos sagrados de “Tôru El”, com o significado de “deus touro” [3]. O leitor leu bem… A nossa palavra “touro”, bem como os rituais da tourada, podem ter tido aqui origem.
Em síntese, irei pois focar esta pesquisa em dois deuses:
Dagan
Mais uma vez, como foi feito relativamente a Ilib, procuraram-se associações com Baal, ou seja, com “Vale”, para reforçar a probabilidade da origem. Dito de outra forma, procuraram-se por topónimos que tivessem uma sonoridade semelhante a “Baal Dagan” (Vale Dagan).
Tendo em conta a já referida base de dados dos códigos postais dos CTT [4], torna-se fácil encontrar muitas possíveis respostas, a saber:
Identificam-se assim 38 ocorrências, 23 “Água”, 12 “Égua” e 3 “Águia”.
No Anexo 2 apresenta-se a lista de todas estas localidades.
À primeira vista parecem topónimos normais, mas se analisarmos com um pouco de atenção, podemos perceber algumas características estranhas:
As evoluções fonéticas poderiam ser:
Figura 4 – Hipótese de evoluções do nome do deus Dagan
Comentaria porém que estas hipóteses podem ter sido de certa forma curto-circuitadas, tendo em conta as evoluções históricas no nosso território, o qual passou por sucessivas invasões, cada uma delas trazendo novas línguas e significados. Se bem que tenham ocorrido diferenças entre as regiões, para lá da presença dos romanos, tivemos os alanos, suevos, vândalos, árabes e depois a reconquista, trazendo o que veio a ser a nossa língua galaico-portuguesa.
Note-se que estas invasões podiam não implicar uma substituição completa das línguas faladas. Os romanos por exemplo não impunham o latim aos povos dominados. Moisés Espírito Santo mostrou por exemplo que algumas lápides da época romana, escritas em caracteres latinos, continham frases fenícias ([1], página 148).
Em qualquer caso, mesmo que uma língua substitua a anterior, tipicamente não substitui os nomes dos lugares, pois tal é complexo. Os romanos tentaram impor “Liberitas Julia”, mas o nome que sobreviveu ao tempo foi a anterior denominação “Évora”. A nova língua pode procurar sim encontrar um sentido nos “nomes antigos” de significado desconhecido, ajustando-os aos novos fonemas. Por exemplo, o som “Dagan” podia ter-se mantido ao longo das várias ocupações dos povos e ter passado diretamente para “D’água” quando da reconquista cristã / chegada da língua galaico-portuguesa, pois há uma grande semelhança fonética. Vem-me a propósito à memória, a denominação com que na década de 1980 os técnicos de telecomunicações nos CTT, empresa em que trabalhei, denominavam os equipamentos de verificação áudio (auscultadores), que em inglês davam pelo nome de “Head-set”. A adaptação fonética levou os meus colegas a transpor a terminologia inglesa para “Aniceto”…
Baal e alguns dos seus epítetos
Vejamos agora a situação particular de Baal, que possui diversos epítetos. Nesta análise vamo-nos cingir aos que surgem na lista de deuses mostrada no início. Podemos dizer que Baal Saphon, era a denominação comum, “Baal do monte Saphon”. Equivaleria a dizer algo como “Deus que está no Céu”. Como se pode constatar [5], esta denominação podia expressar-se como Baalsapunu. Por outro lado, também tinha a denominação de Hadad, ou na terminologia de Ugarit, Haddu [6}. Presume-se que Hadad signifique “o que lança os trovões” [7], o que é coerente com os atributos do deus.
Com estas duas denominações relevantes, podemos então fazer a nossa pesquisa e mais uma vez é fácil encontrar correspondências fonéticas próximas.
Correspondências a Baalsapunu, temos apenas duas, mas particularmente curiosas:
Distrito | Concelho | Freguesia | Localidade |
Aveiro | Albergaria-a-Velha | RIBEIRA DE FRÁGUAS | Vale da Sapa |
Coimbra | Penacova | PENACOVA | Vale Sapos |
Sapa tem o significado de sachola. Dificilmente seria razão para dar nome a um vale. Muito menos os simpático batráquios, a menos que houvesse uma espantosa proliferação destes animais. Mas aí o nome teria a partícula “dos” (Vale dos Sapos).
Sapunu => Sapum => Sapo / Sapa
Se as correspondências anteriores são poucas, com Haddad sucede o oposto.
Podemos de facto atribuir a correspondência “Baal Haddad” a “Valada” e “Baal Haddu” a “Valado”.
Baal Haddad => Vale Adad => Valadad => Valada
Podemos identificar (ver anexo 4) 42 topónimos com sonoridade semelhante, sendo:
16 Valado / Valados
22 Valada / Valadas / Valadares
4 outras grafias que considerei terem a mesma origem – Balaído; Baladia; Balada; Balaida
O número total de ocorrências é como se vê bastante grande.
Distribuição geográfica
Mostrei a distribuição quantitativa dos topónimos e as tabelas também permitem ver a sua distribuição geográfica.
Considerei contudo que a visualização dessa distribuição permitiria formar uma melhor ideia da mesma e do que tal pode significar.
É o que se apresenta de seguida, em que se atribui um símbolo a cada correspondência assinalando o concelho em que surge. Acrescentei nesta representação a localização dos topónimos Vale de ílhavo / Vale de Lobo que abordei em publicação anterior, para formar um quadro visual mais completo. A lista pode ser consultada no anexo 5.
Note-se que não se define o local exato, mas tão só o concelho.
Figura 5 – Legenda dos símbolos da Figura 6
Figura 6 - Dispersão dos topónimos que se podem relacionar com Baal, Saphon, Dagan, Hadad e Ilib
Aspetos mais interessantes desta dispersão geográfica:
- Se bem que ocorram situações um pouco por todo o país, são bastante escassas no interior;
- As ocorrências nos distritos de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda e Castelo Branco são bastante escassas, o que é pouco lógico, tendo em conta a suposta relação com orografia (vale de…), água, águias…;
- Constata-se uma grande concentração de topónimos – mais de metade - na zona Aveiro / Coimbra / Leiria, onde ocorrem quase todas as variantes. Apenas a variante Vale de águia não ocorre aqui;
- Cerca de dois terços dos topónimos Valado/Valada, com a possível origem em Baal Hadad ocorrem nesta região sendo escasso nas restantes;
- São muito escassas as ocorrências no mesmo concelho dos topónimos com possível origem em Baal Hadad e Baal Dagan, como se fossem opções alternativas. Já os de Baal Ilib “convivem” frequentemente com ambos;
Conclusões
Todos os principais deuses do panteão fenício, à exceção de El que não foi analisado, possuem topónimos foneticamente correspondentes numa quantidade significativa de ocorrências. Apenas com Baalsapunu (Baal Saphon) identificámos poucas (duas) ocorrências, sendo que neste caso não é um deus específico, mas sim uma invocação de Baal.
Seria uma enorme coincidência constatar que para todos os principais deuses temos correspondências fonéticas próximas em topónimos, mesmo quando o resultado / significado seja algo estranho ou sem sentido, como em Vale do Sapo ou Vale de Ílhavo.
A distribuição destes topónimos é compatível com a hipótese de origem fenícia, havendo uma muito maior concentração em regiões próximas do litoral, onde essa influência terá ocorrido.
--ooOoo--
Referências
[1] Espírito Santo, Moisés - Fontes remotas da cultura portuguesa, Assírio e Alvim, 1989
Todas as publicações de Moisés Espírito Santo foram disponibilizadas pelo autor para consulta livre neste endereço:
https://sites.google.com/site/obrasmoisesespiritosanto/home
[2] – Wyatt, N. – The Rumpelstiltskin factor: Explorations in the arithmetic of pantheons
[3] https://en.wikipedia.org/wiki/El_(deity)
[4] Base de dados dos códigos postais dos CTT
https://www.ctt.pt/feapl_2/app/open/postalCodeSearch/postalCodeSearch.jspx?request_locale=pt
Nota: É possível descarregar os ficheiros (opção “Download de Ficheiros - Códigos Postais e Apartados”) e fazer pesquisas de forma expedita.
[5] Baal Saphon
https://en.wikipedia.org/wiki/Baal-zephon
[6] Hadad (Baal)
https://en.wikipedia.org/wiki/Hadad
[7] Dictionary of deities and demons in the bible – editado por Karel van der Toorn, Bob Becking, Pieter Willem van der Horst - Wm. B. Eerdmans Publishing, 1999
https://www.academia.edu/30069945/Dictionary_of_Deities_and_Demons_in_the_Bible
--ooOoo--
ANEXOS
Anexo 1 – imagem das placas das listas de deuses referidas nesta publicação
Figura A.1 - KTU 1.47
https://ochre.lib.uchicago.edu/ochre?uuid=7e0be7da-c8d6-4b18-845d-e9f6d1bd9952&image
Figura A.2 - KTU 1.118
https://ochre.lib.uchicago.edu/ochre?uuid=ae6f6807-ef6e-4305-8958-e919b65b84cb&image
Anexo 2
Lista de localidades cujo topónimo pode derivar de Baal Dagan
Distrito | Concelho | Freguesia | Localidade |
Aveiro | Águeda | PRÉSTIMO | Vale Égua |
Beja | Aljustrel | ALJUSTREL | Vale de Água |
Beja | Aljustrel | MESSEJANA | Foros de Vale de Água |
Beja | Aljustrel | MESSEJANA | Vale Água |
Beja | Aljustrel | MESSEJANA | Vale D' Água Velho |
Beja | Odemira | RELÍQUIAS | Vale de Água |
Beja | Odemira | SÃO TEOTÓNIO | Vale D'Água da Serra |
Beja | Odemira | SÃO TEOTÓNIO | Vale de Água |
Bragança | Miranda do Douro | MIRANDA DO DOURO | Vale de Águia |
Castelo Branco | Castelo Branco | SANTO ANDRÉ DAS TOJEIRAS | Vale D'Água |
Castelo Branco | Oleiros | ORVALHO | Bairro Vale D'Égua |
Castelo Branco | Proença-a-Nova | PROENÇA-A-NOVA | Vale Água |
Castelo Branco | Sertã | TROVISCAL SRT | Vale de Água |
Coimbra | Cantanhede | PORTUNHOS | Vale de Água |
Coimbra | Penacova | CARVALHO PCV | Vale das Éguas |
Faro | Loulé | ALMANCIL | Vale de Éguas |
Faro | Loulé | LOULÉ | Vale de Éguas |
Faro | Monchique | MARMELETE | Vale das Águas de Baixo |
Faro | Monchique | MARMELETE | Vale de Água |
Faro | Monchique | MARMELETE | Vale de Água de Cima |
Faro | Portimão | MEXILHOEIRA GRANDE | Vale de Éguas |
Faro | Vila do Bispo | BARÃO DE SÃO MIGUEL | Vale Água |
Guarda | Sabugal | VALE DAS ÉGUAS | Vale das Éguas |
Leiria | Caldas da Rainha | NADADOURO | Vale da Égua |
Leiria | Leiria | LEIRIA | Vale D'água |
Leiria | Porto de Mós | JUNCAL | Vale D'Água |
Lisboa | Azambuja | ALCOENTRE | Vale de Éguas |
Portalegre | Campo Maior | CAMPO MAIOR | Vale Águia |
Santarém | Abrantes | SÃO FACUNDO | Monte Vale da Água |
Santarém | Cartaxo | EREIRA CTX | Vale de Água |
Santarém | Cartaxo | PONTÉVEL | Casais Vale de Água |
Santarém | Santarém | ALCANEDE | Vale de Água |
Santarém | Santarém | TREMÊS | Vale de Água |
Setúbal | Santiago do Cacém | ABELA | Monte Vale de Águia |
Setúbal | Santiago do Cacém | VALE DE ÁGUA | Vale de Água |
Setúbal | Santiago do Cacém | VALE DE ÁGUA | Vale de Éguas |
Vila Real | Murça | JOU | Vale de Égua |
Viseu | Mortágua | CERCOSA | Vale das Éguas |
Anexo 3 – Lista de localidades com os topónimos “Vale” e “Cavalo”
Distrito | Concelho | Freguesia | Localidade |
Lisboa | Torres Vedras | CARMÕES | Casal de Vale de Cavalos |
Évora | Alandroal | TERENA | Monte do Vale de Cavalos |
Lisboa | Cascais | ALCABIDECHE | Vale de Cavalos |
Portalegre | Portalegre | ALEGRETE | Vale de Cavalos |
Santarém | Chamusca | VALE DE CAVALOS | Vale de Cavalos |
Santarém | Ourém | FÁTIMA | Vale de Cavalos |
Santarém | Coruche | FAJARDA | Vale dos Cavalos |
Anexo 4 – Lista de localidades cujos topónimos podem derivar de Baal Hadad
Distrito | Concelho | Freguesia | Localidade |
Aveiro | Arouca | FERMEDO | Balaído |
Aveiro | Arouca | ROSSAS ARC | Baladia |
Aveiro | Aveiro | AVEIRO | Costa do Valado |
Aveiro | Aveiro | NOSSA SENHORA FÁTIMA | Póvoa do Valado |
Aveiro | Aveiro | OLIVEIRINHA | Costa do Valado |
Aveiro | Estarreja | AVANCA | Valada |
Aveiro | Santa Maria da Feira | RIO MEÃO | Valada |
Aveiro | Santa Maria da Feira | RIO MEÃO | Urbanização da Valada |
Aveiro | Oliveira de Azeméis | MACIEIRA DE SARNES | Valados |
Beja | Alvito | VILA NOVA DA BARONIA | Horta da Valada |
Braga | Barcelos | IGREJA NOVA BCL | Balada |
Braga | Vila Nova de Famalicão | VILA NOVA DE FAMALICÃO | Balaida |
Bragança | Mogadouro | MOGADOURO | Bairro do Valado |
Castelo Branco | Idanha-a-Nova | MONSANTO IDN | Valado |
Castelo Branco | Sertã | CASTELO SRT | Casal de Entre Valados |
Castelo Branco | Sertã | SERTÃ | Azinhaga da Valada |
Castelo Branco | Sertã | SERTÃ | Foz da Valada |
Castelo Branco | Sertã | SERTÃ | Ponte da Valada |
Castelo Branco | Sertã | SERTÃ | Valada |
Castelo Branco | Vila de Rei | VILA DE REI | Valadas |
Coimbra | Arganil | MOURA DA SERRA | Chão do Valado |
Coimbra | Arganil | MOURA DA SERRA | Valado |
Coimbra | Condeixa-a-Nova | CONDEIXA-A-VELHA | Valada |
Coimbra | Lousã | SERPINS | Valada |
Coimbra | Pampilhosa da Serra | PAMPILHOSA DA SERRA | Sobral Valado |
Coimbra | Soure | GESTEIRA | Valada |
Évora | Estremoz | ARCOS ETZ | Quinta do Valadares |
Évora | Montemor-o-Novo | SILVEIRAS | Valadas |
Faro | Faro | FARO | Valados |
Leiria | Figueiró dos Vinhos | FIGUEIRÓ DOS VINHOS | Valada |
Leiria | Pombal | SANTIAGO DE LITÉM | Valada |
Porto | Baião | BAIÃO (SANTA LEOCÁDIA) | Valados |
Santarém | Cartaxo | VALADA | Valada |
Santarém | Ferreira do Zêzere | AREIAS FZZ | Valadas |
Santarém | Ferreira do Zêzere | BECO | Valada |
Santarém | Ferreira do Zêzere | FERREIRA DO ZÊZERE | Valadas |
Santarém | Ourém | CAXARIAS | Valados |
Santarém | Ourém | FÁTIMA | Valada |
Santarém | Ourém | SEIÇA | Valada |
Vila Real | Santa Marta de Penaguião | CUMIEIRA | Valado |
Viseu | Cinfães | TRAVANCA CNF | Valado |
Viseu | Tabuaço | SENDIM TBC | Valado |
Anexo 5 – Lista de localidades cujos topónimos podem derivar de Baal Ilib
Distrito | Concelho | Freguesia | Localidade |
Aveiro | Águeda | AGUADA DE CIMA | Vale do Lobo |
Aveiro | Águeda | PRÉSTIMO | Vale do Lobo |
Aveiro | Castelo de Paiva | REAL CPV | Vale de Lobos |
Aveiro | Ílhavo | ÍLHAVO | Vale de Ílhavo |
Aveiro | Vale de Cambra | VALE DE CAMBRA | Vale do Lobo |
Bragança | Mirandela | CEDÃES | Vale de Lobo |
Castelo Branco | Penamacor | Vale da Senhora da Póvoa | Vale da Senhora da Póvoa (ex: Vale de Lobo) |
Coimbra | Montemor-o-Velho | MONTEMOR-O-VELHO | Urb. Quinta do Vale do Lobo |
Coimbra | Vila Nova de Poiares | VILA NOVA DE POIARES | Vale do Lobo |
Faro | Loulé | ALMANCIL | Vale de Lobo |
Faro | Monchique | MARMELETE | Vale de Lobo |
Leiria | Leiria | LEIRIA | Urb. Varandas de Vale de Lobos |
Leiria | Pombal | POMBAL | Vale das Lobas |
Lisboa | Lourinhã | MARTELEIRA | Vale de Lobos |
Lisboa | Sintra | ALMARGEM DO BISPO | Vale de Lobos |
Porto | Amarante | MANCELOS | Vale de Lobo |
Santarém | Santarém | AZOIA DE BAIXO | Quinta de Vale de Lobos |
Santarém | Tomar | SABACHEIRA | Vale de Lobos |
Setúbal | Seixal | AMORA | Quinta do Vale da Loba |
Viseu | Tondela | SÃO JOÃO DO MONTE | Vale do Lobo |
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.